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Anticorpos versus tempo: qual a duração dos anticorpos contra a covid-19 no organismo?

18 de fevereiro de 2022


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Anticorpos versus tempo: qual a duração dos anticorpos contra a covid-19 no organismo?

Um dos grandes desafios atuais da humanidade acerca da imunidade à COVID-19 é a busca por manter uma resposta imune adequada ao vírus SARS-CoV-2 após um longo período. A partir disso, um dos grandes fatores complicadores nesse processo é a tendência natural de variação da quantidade de anticorpos ao longo do tempo. Assim, visando entender melhor o que pode ser feito para evitar uma diminuição da capacidade de proteção do sistema imune em relação ao SARS-CoV-2, faz-se necessário entender como ocorre esse processo e quais atitudes podem ser tomadas. 

 

A importância de desenvolver anticorpos contra a COVID-19

Ao buscar entender a duração dos anticorpos contra o SARS-CoV-2 no organismo  humano, faz-se necessário entender, primeiramente, a importância dos anticorpos para uma resposta imune adequada ao vírus. 

Nesse sentido, de acordo com um artigo publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC-USA), diversos estudos sobre a correlação de proteção contra a COVID-19 têm demonstrado a associação de um bom nível de anticorpos com a diminuição do risco gerado por uma infecção sintomática ao SARS-CoV-2. 

Assim, cabe ressaltar a importância dos anticorpos para a resposta imune no combate à COVID-19 ou a qualquer outra doença, pois são eles os responsáveis por atuar como uma resposta do sistema imune a qualquer agente invasor, seja ele uma célula infecciosa, microorganismos ou vírus, como o caso do SARS-CoV-2. 

 

Duração dos anticorpos contra a proteína N e a proteína S do SARS-CoV-2 

Um estudo realizado nos Estados Unidos analisou a duração dos anticorpos contra a proteína N e a proteína S do SARS-CoV-2 na população. A partir desse estudo, foi constatado uma constância do nível de ambos os tipos de anticorpos nos primeiros 21 dias. 

Em uma margem maior de tempo, porém, o nível de anticorpos contra a proteína N do vírus apresentou uma taxa de diminuição acentuada de 68,2% após um período de 293 dias. Enquanto isso, os anticorpos contra a proteína S do SARS-CoV-2 mantiveram uma taxa de 87,8% após o período de 300 dias (aproximadamente, 10 meses). 

Nesse contexto, vale ressaltar a importância dos dados acerca da proteína Spike (S) do SARS-CoV-2, devido ao seu papel no desenvolvimento da COVID-19, sendo a parte do vírus responsável pela ligação e introdução do SARS-CoV-2 na célula humana e, posteriormente, do início da sua replicação viral.

Ainda assim, apoiando os dados expostos anteriormente, outro artigo publicado pelo CDC-USA demonstrou a presença de anticorpos neutralizantes, contra a proteína S e contra a proteína N no período de 6 a 8 meses após a vacinação. 

Porém, em relação à proteína S, esse artigo demonstrou uma duração média da taxa de anticorpos contra a proteína S em um período entre 126 a 229 dias. 

 

 

Duração dos anticorpos entre vacinados e não-vacinados 

Um estudo exposto pelo CDC-USA comparou dados de moradores da cidade de Kentucky infectados pelo vírus no período de março a dezembro de 2020. 

Após um longo período da infecção, durante os meses de maio a junho de 2021, foram demonstrados que, em comparação aos pacientes vacinados, a parte da população de não-vacinados possuía de 2 a 3 mais chances de reinfecção pelo vírus. 

Além disso, outro estudo analisou a duração dos anticorpos em pacientes que haviam completado o esquema vacinal utilizando a vacina da Moderna. Nesse sentido, os anticorpos gerados por essa vacina persistiram após um período de 6 meses após a segunda dose. Estudos ainda estão analisando o efeito de doses de reforço visando estender a duração dos anticorpos diante da presença das novas variantes. 

 

Alguns dados em relação a duração dos anticorpos e da proteção contra o SARS-CoV-2

Um estudo realizado em parte da população na Islândia também apresentou dados acerca da duração dos anticorpos contra o SARS-CoV-2. Ao testar amostras coletadas de 1.237 pessoas infectadas e diagnosticadas através do teste RT-qPCR, foi demonstrado que não houve variação no nível de anticorpos daquela população em um período de 4 meses após o diagnóstico. Além disso, foram estimadas as taxas de risco de morte por infecção, alcançando 0,3%.  

 

A duração de anticorpos dentro do contexto individual de cada paciente

Quando analisado o tema da duração dos anticorpos contra o SARS-CoV-2, causador da COVID-19, torna-se necessário ressaltar alguns fatores importantes para a análise. 

Além de analisar os tipos de anticorpos e a duração da infecção ou da vacinação, é necessário avaliar as particularidades de cada indivíduo. Cabe ressaltar que diversos fatores podem influenciar na duração dos anticorpos contra o SARS-CoV-2. Segundo dados expostos no estudo realizado na cidade de Kentucky, nos Estados Unidos, indivíduos com menos de 65 anos costumam mostrar uma taxa de sustentação de anticorpos maior do que os indivíduos a partir dessa faixa de idade. 

Portanto, faz-se necessário considerar as particularidades da resposta imune de cada indivíduo, possuindo dados que contribuem nas tomadas de decisão, e  que possam ser analisadas a partir de cada contexto. 

Dessa forma, ao realizar o ImunoScov19, teste de imunidade à COVID-19, quando um paciente obtém um resultado compatível à pós-infecção pelo SARS-CoV-2 ou pós-vacinação contra a COVID-19, é recomendável a realização do teste novamente após um período de 6 meses, visando monitorar a imunidade e direcionar decisões de proteção contra o vírus causador da COVID-19. 

 

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Referências: 

https://www.tuasaude.com/anticorpo/#:~:text=Os%20anticorpos%20t%C3%AAm%20como%20principal,capazes%20de%20desencadear%20resposta%20al%C3%A9rgica

 

Science Brief: SARS-CoV-2 Infection-induced and Vaccine-induced Immunity. 

 

Alfego D, Sullivan A, Poirier B, Williams J, Adcock D, Letovsky S. A population-based analysis of the longevity of SARS-CoV-2 antibody seropositivity in the United States. EClinicalMedicine. 2021 Jun 1;36. 

 

Doria-Rose N, Suthar MS, Makowski M, O’Connell S, McDermott AB, Flach B, et al. Antibody Persistence through 6 Months after the Second Dose of mRNA-1273 Vaccine for Covid-19. N Engl J Med. 2021 Jun 10;384(23):2259–61

 

Gudbjartsson DF, Norddahl GL, Melsted P, Gunnarsdottir K, Holm H, Eythorsson E, et al. Humoral Immune Response to SARS-CoV-2 in Iceland. N Engl J Med. 2020 Oct 29;383(18):1724–34.


 

Responsáveis: Rafael Castro e Kátia Delgado 


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