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A variante Ômicron está afetando a imunidade à COVID-19?

25 de fevereiro de 2022


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A variante Ômicron está afetando a imunidade à COVID-19?

Com o aparecimento da variante Ômicron no mundo em meados de novembro de 2021, a comunidade internacional ficou em alerta para as possíveis consequências da disseminação da nova cepa. Com origem no continente africano, a nova variante rapidamente se espalhou por todos os continentes do mundo e, em pouco tempo, tornou-se a cepa dominante em diversos países. 

Embora, em alguns países, o número de mortes não tenha acompanhado o aumento de casos gerados pela variante, outros países apresentaram um retorno aos números elevados de agravamento da doença. Assim, mesmo com as diferenças de cenários em algumas regiões, uma característica da Ômicron que tem sido percebida em todos os países atingidos pela nova cepa é a sua alta transmissibilidade. 

Portanto, com o aumento de casos de COVID-19 no Brasil, torna-se necessário compreender algumas características referentes a essa nova variante e, ao mesmo tempo, buscar respostas a possíveis questionamentos gerados pelo cenário atual.   

 

A variante Ômicron está superando a imunidade à COVID-19? 

Após um período de diminuição dos números de casos e mortes por COVID-19 e de evolução na vacinação no país, o surgimento e a disseminação da variante Ômicron tem contribuído para uma nova elevação no número de casos e internações no Brasil. A partir disso, muitas dúvidas têm surgido sobre a nova variante e sobre a sua capacidade de superar a imunidade à COVID-19 adquirida anteriormente ao surgimento da Ômicron. 

Nesse sentido, estudos têm demonstrado que, anteriormente, algumas variantes já demonstravam uma alta capacidade de transmissibilidade (como, por exemplo, as variantes Alfa e Beta) ou que já possuíam um escape parcial dos efeitos variáveis de neutralização de anticorpos (WRATIL et al, 2022). Porém, ao comparar as demais cepas com a Ômicron, a nova variante tem sido apontada como ainda mais infecciosa em comparação a todas as outras já testadas (GARCIA-BELTRAN et al, 2022). 

A partir disso, em alguns casos, a Ômicron tem tido sucesso em escapar da imunidade à COVID-19. De acordo com GARCIA-BELTRAN et al (2022), essa potencialidade de superar a imunidade adquirida anteriormente pôde ser percebida também em alguns casos de indivíduos que já haviam concluído o ciclo vacinal primário das vacinas da Moderna, Pfizer e Jannsen. 

 

Por que a Ômicron é diferente das outras variantes? 

Diante disso, busca-se entender o que torna a Ômicron tão diferente das demais variantes do SARS-CoV-2. Dessa forma, essas diferenças podem ser explicadas através do número de mutações presentes nessa nova cepa. 

Ao todo, a variante Ômicron totaliza mais de 50 mutações do vírus original do SARS-CoV-2, sendo mais de 30 mutações localizadas na parte do vírus denominada de proteína Spike (S). Essas 30 mutações ajudam a demonstrar parte do potencial de transmissibilidade da Ômicron, devido a proteína Spike (S) ser a região do vírus responsável pela ligação e entrada do SARS–CoV-2 na célula humana. Portanto, o número elevado de mutações, especialmente na proteína Spike (S), contribui para que a nova variante consiga ter uma maior capacidade de superar a resposta imune já estabelecida e ter uma maior transmissibilidade. 

 

As vacinas ainda são suficientes diante da variante Ômicron? 

Em razão dos dados expostos, podem surgir questionamentos se a vacinação ainda pode ser eficiente para diminuir os efeitos causados pela variante Ômicron.  

De acordo com GARCIA-BELTRAN et al (2022), mesmo com a Ômicron, a neutralização - desenvolvimento de anticorpos neutralizantes contra o vírus SARS-CoV-2 - continua sendo um dos pilares de proteção contra a infecção pelo vírus, sendo a forma pelo qual as vacinas atuam no desenvolvimento de proteção contra a COVID-19. 

Com isso, ao comparar indivíduos vacinados em diversos períodos de tempo (menos de 3 meses, de 6 a 12 meses ou recentemente vacinados) e indivíduos que fizeram o reforço vacinal, foi analisado que indivíduos que aplicaram a dose de reforço possuíam uma maior capacidade de proteção contra a nova variante.

Assim sendo, o reforço através de vacinas mRNA tem se demonstrado, em alguns casos, uma alternativa com boa eficiência na proteção contra a Ômicron, devido a sua capacidade de gerar um aumento da amplitude dos anticorpos neutralizantes. (GARCIA-BELTRAN et al, 2022) 

 

A importância da produção de anticorpos neutralizantes no combate à Ômicron

Diante disso, cabe reforçar a importância da necessidade da produção de anticorpos neutralizantes na defesa contra o SARS-CoV-2. Vale destacar que essa produção de anticorpos neutralizantes pode ser estimulada tanto pela infecção pelo SARS-CoV-2 quanto pelas vacinas contra a COVID-19. 

De acordo com Wratil et al (2022), em alguns casos, indivíduos que foram infectados pelo SARS-CoV-2 têm demonstrado uma maior capacidade de neutralizar todas as variantes do vírus do que indivíduos que se vacinaram, porém nunca tiveram contato com o vírus. 

Além disso, vale destacar a eficácia do que chamamos de “Imunidade híbrida”. Nesse caso, indivíduos que combinaram a infecção pelo SARS-CoV-2 e a aplicação de duas doses de vacinas mRNA têm demonstrado respostas imunes superiores a todas as variantes do SARS-CoV-2, incluindo a variante Ômicron. Resultados satisfatórios também foram observados em indivíduos infectados pelo vírus e com 1 e 2 doses da vacina, bem como em indivíduos triplamente vacinados com a vacina da Pfizer. 

 

Vale a pena medir a imunidade à COVID-19 com a presença da variante Ômicron? 

A partir do cenário atual, faz-se necessário entender se medir a imunidade à COVID-19, mesmo com a presença da variante Ômicron, continua sendo necessária. Nesse sentido, é necessário reforçar que a produção de anticorpos neutralizantes é parte essencial para a proteção contra o vírus SARS-CoV-2 e todas as suas variantes, incluindo a Ômicron. 

Dessa forma, para que se possa detectar e quantificar a presença de anticorpos neutralizantes e, consequentemente, avaliar a resposta imune, faz-se necessário considerar a importância da proteína Spike (S) nesse processo. Por ser a parte do vírus que faz a ligação com a célula humana, grande parte dos anticorpos neutralizantes atuam combatendo essa proteína, sendo a utilização da proteína Spike (S) essencial para identificar anticorpos contra o SARS-CoV-2, incluindo os neutralizantes. 

A partir disso, o ImunoScov19 é um exame de imunidade à COVID-19 que possui uma alta capacidade de detectar corretamente pessoas com imunidade ao vírus (98,8%). Isso deve-se ao fato deste exame utilizar a proteína Spike (S) em sua totalidade, podendo detectar mais de 50 tipos de anticorpos diferentes, incluindo os anticorpos neutralizantes. 

Além disso, acrescenta-se à capacidade do ImunoScov19 de detectar imunidade à COVID-19 mesmo com a variante Ômicron, o fato de que, mesmo com o número elevado de mutações, ainda existem pelo menos, 140 epítopos - partes do vírus - que permaneceram inalteradas e que podem ser detectadas pelo ImunoScov19. 

Portanto, diante do cenário de disseminação da variante Ômicron, monitorar a imunidade à COVID-19 não é só possível, mas é necessária. 

 

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REFERÊNCIAS: 

He X, Hong W, Pan X, Lu G, Wei X. SARS‐CoV‐2 Omicron variant: Characteristics and prevention. MedComm. 2021;2(4):838–45.

 

1. Garcia-Beltran WF, St Denis KJ, Hoelzemer A, Lam EC, Nitido AD, Sheehan ML, et al. mRNA-based COVID-19 vaccine boosters induce neutralizing immunity against SARS-CoV-2 Omicron variant. Available from: https://doi.org/10.1101/2021.12.14.21267755

 

2. Nemet I, Kliker L, Lustig Y, Zuckerman N, Erster O, Cohen C, et al. Third BNT162b2 Vaccination Neutralization of SARS-CoV-2 Omicron Infection. N Engl J Med. 2022 Feb 3;386(5):492–4. 

 

3. Wratil PR, Stern M, Priller A, Willmann A, Almanzar G, Vogel E, et al. Three exposures to the spike protein of SARS-CoV-2 by either infection or vaccination elicit superior neutralizing immunity to all variants of concern. Nat Med [Internet]. 2022 Jan 28; Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35090165


 

Responsável: Rafael Castro 

Supervisão: Kátia Delgado


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