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Flurona: O que sabemos sobre a coinfecção de Influenza e COVID-19?

04 de fevereiro de 2022


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Flurona: O que sabemos sobre a coinfecção de Influenza e COVID-19?

Desde o surgimento e a disseminação mundial do SARS-CoV-2 no ano de 2020, a sociedade precisou aprender a se adaptar e conviver em um contexto de incertezas geradas pela pandemia de COVID-19. Nesse período, medidas de proteção individuais e sociais foram se tornando práticas comuns ao dia a dia - como o uso de máscaras, distanciamento social, uso frequente de álcool gel. Houve também o surgimento de outros elementos complicadores para o controle da pandemia, como, por exemplo, as variantes do vírus original SARS-CoV-2. Diante disso, após dois anos do início da pandemia de COVID-19, um outro fenômeno acabou ganhando destaque em meio à crise sanitária mundial vivida atualmente: a infecção por dois vírus diferentes ao mesmo tempo. Nesse caso, mais especificamente, a infecção simultânea de Influenza + COVID-19, fenômeno que foi denominado como Flurona. 

 

O que é influenza? 

Antes de compreender como ocorre a infecção simultânea pelo vírus da Influenza e da COVID-19, mais conhecida como Flurona, é necessário compreender o que é e como atua o vírus da Influenza. 

Esse vírus é responsável por gerar a doença conhecida popularmente como gripe, uma infecção aguda grave no sistema respiratório com grande capacidade de propagação. Nesse sentido, a Influenza possui, atualmente, 3 variantes principais: A, B e C, sendo que as duas últimas atingem apenas humanos, enquanto a variante A, além dos seres humanos, ainda pode atingir porcos, cavalos e outros animais. 

Entre todas as variantes, a cepa A do vírus costuma causar mais preocupação por ser a responsável por gerar pandemias de Influenza. Além disso, essa variante possui dois subtipos principais: H1N1 e H3N2. 

No período da pandemia de COVID-19, o subtipo H3N2 tem causado preocupação em sua combinação ao COVID-19. Esse vírus já sofreu diversas mutações com o tempo e, em sua evolução natural, criou formas de resistir ao ataque dos anticorpos e bloquear a resposta imune humoral. Por isso, foram desenvolvidas vacinas com o intuito de impedir a ação do vírus. (Allen et al, 2018) 

A H3N2 possui uma grande capacidade de contágio, sendo transmitida através de gotículas contaminadas no ar, expelidas através de tosse e espirros, ocasionando sintomas como, por exemplo, febre alta, dores no corpo, falta de apetite, inflamação na garganta, entre outros. 

 

Influenza + COVID-19 - Surgimento e disseminação

Em relação a combinação entre Influenza e COVID-19, faz-se necessário salientar que, nesse fenômeno, ocorre a infecção simultânea dos dois vírus em um indivíduo, mas não ocorre a formação de um novo vírus. Além disso, em relação à história, a infecção simultânea por dois vírus diferentes não é  um fato inédito, sendo um fenômeno já visto em momentos anteriores à pandemia de COVID-19. 

Nesse sentido, concomitantemente com a pandemia de COVID-19, a sociedade está precisando enfrentar a epidemia de Influenza. Segundo o Portal da Fiocruz, no final do ano de 2021, houve uma explosão de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves, alertando sobre a disseminação simultânea de dois vírus: o SARS-CoV-2 e a Influenza. 

Segundo pesquisadores, alguns fatores contribuíram para o avanço da epidemia de Influenza no Brasil. Entre elas estão o fato de que a vacina brasileira considera primordialmente a variante circulante no país, porém, não considera variantes circulando em outros territórios, como o Hemisfério Norte e continentes vizinhos, permitindo a entrada e disseminação de outras variantes do Influenza no país. Além disso, a diminuição  de adesão da população à vacinação contra a Influenza e a flexibilização de medidas sanitárias, promovendo atividades com alto risco de transmissão viral. Dessa forma, a circulação simultânea tanto do vírus da Influenza quanto do SARS-CoV-2, tem possibilitado a detecção de casos de Flurona no Brasil. 

 

Estar imune à COVID-19 ajuda no combate à Flurona? 

Outro fator relevante a ser considerado no debate acerca do Flurona é se uma pessoa com uma resposta imune adequada pode estar mais protegida em caso de ser infectada simultaneamente pelos vírus SARS-CoV-2 e Influenza. 

Nesse sentido, pesquisas realizadas no início da pandemia relataram que pessoas vacinadas com influenza teriam alguma porção extra contra o SARS-CoV-2. Ao avaliar pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 e que desenvolveram anticorpos neutralizantes,  foi observada uma reatividade contra a proteína hemaglutinina de influenza, que possui atuação similar à proteína S do SARS-Cov-2, atuando na introdução do vírus na célula humana. (Murugavelu et al., 2021)

Esses dados refletem, portanto, a possibilidade de que uma resposta imune desenvolvida contra um dos vírus pode contribuir no combate à infecção simultânea por Influenza e SARS-CoV-2 (Flurona). 
 

Como monitorar a sua imunidade à COVID-19? 

Nesse momento de pandemia de COVID-19 concomitante com a disseminação simultânea do vírus Influenza, monitorar a própria imunidade torna-se essencial para estar mais protegido e conseguir direcionar melhor as ações visando cuidar da própria saúde. 

Com isso, ter acesso ao nível da sua resposta imune ao SARS-CoV-2 é fundamental para atingir esses objetivos. Dessa forma, a Imunobiotech desenvolveu o ImunoScov19, um exame que quantifica anticorpos contra o SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19. 

Esse exame identifica anticorpos contra a proteína Spike (S) Total, responsável pela ligação do vírus na célula humana. Assim sendo, torna-se capaz de identificar mais de 50 tipos diferentes de anticorpos, incluindo os com capacidade de neutralizar o vírus, denominados anticorpos neutralizantes. 

Portanto, o ImunoScov19 é um exame com alta sensibilidade - capacidade de detectar corretamente pessoas com imunidade ao vírus - atingindo 98,8%, sendo uma grande ferramenta para avaliar a imunidade no período atual em que ocorre a disseminação concomitante das epidemias de COVID-19 e Influenza. 

 

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Referências: 

 

https://portal.fiocruz.br/noticia/infogripe-aponta-aumento-de-135-de-casos-de-srag-no-brasil

 

https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias/infeccao-de-dois-virus-ao-mesmo-tempo-como-a-flurona-e-fenomeno-antigo

 

https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Influenza-Gripe

 

https://bvsms.saude.gov.br/h3n2-novo-virus-influenza-em-circulacao-no-pais/

 

Fujita, D. M., dos Santos Soares, G., Sartori, G. P., & Henrique da Silva Nali, L. (2022). COVID-19 and Influenza coinfection: The rise of Ômicron and H3N2 in Brazil – 2022. Travel Medicine and Infectious Disease, 46, 102262. https://doi.org/10.1016/j.tmaid.2022.102262


 

Murugavelu, P., Perween, R., Shrivastava, T., Singh, V., Ahmad Parray, H., Singh, S., Chiranjivi, A. K., Thiruvengadam, R., Singh, S., Yadav, N., Jakhar, K., Sonar, S., Mani, S., Bhattacharyya, S., Sharma, C., Vishwakarma, P., Khatri, R., Kumar Panchal, A., Das, S., … Kumar, R. (2021). Non-neutralizing SARS CoV-2 directed polyclonal antibodies demonstrate cross-reactivity with the HA glycans of influenza virus. International Immunopharmacology, 99, 108020. https://doi.org/10.1016/j.intimp.2021.108020

 

Allen, J. D., & Ross, T. M. (2018). H3N2 influenza viruses in humans: Viral mechanisms, evolution, and evaluation. Human Vaccines & Immunotherapeutics, 14(8), 1840–1847. https://doi.org/10.1080/21645515.2018.1462639

 

Responsável: Rafael Castro 

Supervisão: Kátia Delgado 


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