BLOG

Imunidade à COVID-19: Por que algumas pessoas não desenvolvem ou desenvolvem pouca quantidade de anticorpos?

18 de março de 2022


Warning: getimagesize(../admin-images/large/imunidade-a-covid19-por-que-algumas-pessoas-nao-desenvolvem-ou-desenvolvem-pouca-quantidade-de-anticorpos-20220318111800.jpg): failed to open stream: No such file or directory in /home/imunobiotech/www/content/noticia.php on line 33
Imunidade à COVID-19: Por que algumas pessoas não desenvolvem ou desenvolvem pouca quantidade de anticorpos?

No começo do ano de 2021, mais precisamente, no mês de janeiro, teve início o processo de vacinação contra a COVID-19 no país. Desde então, o Brasil passou por diversos períodos, alguns marcados por uma alta e rápida transmissão do vírus e outros por um maior sucesso na contenção da transmissão do SARS-CoV-2. 

Atualmente, o país vive um momento em que grande parte da população brasileira já teve contato com o vírus e/ou já concluiu a vacinação, ocasionando que uma boa parte da sociedade já tenha desenvolvido algum tipo de resposta ao vírus e permitindo que as medidas de controle começassem a ser flexibilizadas.

Porém, em meio a isso, existem casos de indivíduos que desenvolveram pouca ou nenhuma quantidade de anticorpos contra o SARS-CoV-2, sendo necessário compreender o que acontece com essa parte da população que, mesmo tendo desenvolvido a COVID-19 ou concluído a vacinação, ainda não conseguem desenvolver um tipo de resposta imune adequada ao vírus. 

Como funciona o desenvolvimento da resposta imune ao SARS-CoV-2? 

Para compreender por que alguns indivíduos não desenvolvem um nível de anticorpos adequado para combater o SARS-CoV-2, é necessário entender primeiramente como ocorre o processo de desenvolvimento da imunidade à COVID-19. 

Resumidamente podemos explicar que  o organismo humano, ao entrar em contato com um agente invasor, desenvolve uma resposta imunológica a partir da ação coordenada de três células humanas: as células B, T CD4+ (células T auxiliares) e T CD8+ células T (células T citotóxicas). 

Essas três células atuam de formas diferentes para o desenvolvimento de uma resposta imune ao SARS-CoV-2, porém são igualmente essenciais no combate ao vírus. No caso das células B, a sua função principal está ligada ao desenvolvimento da resposta humoral, ou seja pela produção dos anticorpos contra o SARS-CoV-2. Por outro lado, as células T (tanto as CD4+ quanto as CD8+) atuam no desenvolvimento da resposta celular. Assim, para que uma resposta imune adequada seja gerada para combater à COVID-19 é essencial a atuação desses três tipos de células para a defesa do organismo humano. 

 

Saiba mais sobre a atuação das células B, T CD4+ e T CD8+ em:

https://imunobiotech.com.br/blog/imunidade-adaptativa-e-os-testes-para-covid19/28

 

Por que algumas pessoas não desenvolvem imunidade à COVID-19? 

Durante o período da pandemia e principalmente após o início da vacinação, foi possível perceber casos de indivíduos que, mesmo expostos a algum tipo de estímulo que pudesse gerar proteção contra o vírus, ainda assim não conseguiram desenvolver o nível de resposta esperado contra o SARS-CoV-2. Essa situação pode ser explicada, em alguns casos, por um fenômeno conhecido como imunosupressão. 

Indivíduos acometidos por esse fenômeno - chamados de indivíduos imunossuprimidos - possuem uma resposta imune mais debilitada, ocasionada, muitas vezes, por medicamentos como corticóides e agentes imunoterápicos. 

Para compreender melhor os casos de imunossupressão, um estudo analisou os anticorpos e as células T de indivíduos considerados saudáveis e comparou com os de imunossuprimidos após duas doses de vacinação. Dessa forma, percebeu-se que no caso de imunossuprimidos, anticorpos neutralizantes haviam sido encontrados em apenas 50% dos pacientes. 

A partir desses resultados, os pesquisadores sugeriram que, para compensar a debilitação encontrada no organismo desses pacientes, fossem aplicadas doses de reforço, visando aumentar o nível de resposta imunológica desses indivíduos. (ARROYO-SANCHEZ et al, 2022) 

 

Por que algumas pessoas desenvolvem uma maior quantidade de anticorpos que outras? 

Outro cenário que foi possível perceber durante a pandemia foi a diferença no nível de anticorpos gerados por alguns indivíduos em comparação a outros, e consequentemente no nível de proteção gerada por essas pessoas. Essas diferenças podem ser ocasionadas por diversos fatores, sendo necessário avaliar algumas deles.

Em um estudo publicado em maio de 2021, pesquisadores compararam os resultados de indivíduos vacinados com os de infectados pela doença. Na época, o resultado demonstrou que até 50% dos vacinados poderiam não ter uma resposta tão robusta quanto as de pessoas que se curaram da doença. (KHOURY et al, 2021)

Além disso, um outro estudo demonstrou o impacto das variantes do SARS-CoV-2 para a eficácia de algumas vacinas. Dados demonstraram que foi possível perceber, em indivíduos vacinados com duas doses de CoronaVac, uma menor capacidade da vacina em neutralizar as variantes Alfa e Gama. (FERNÁNDEZ et al, 2021)

Em resposta a isso, diversas vacinas vêm sofrendo atualizações, buscando criar uma maior afinidade contra as variantes do SARS-CoV-2 e aumentar a sua capacidade de desenvolver uma resposta imune adequada às novas variantes. 

Por fim, outro fator relevante na diferença da produção de anticorpos entre os indivíduos é a forma com que se desenvolve a infecção pela COVID-19. Nesse sentido, uma pesquisa com 102 indivíduos infectados pela doença demonstrou que a gravidade e o tempo de infecção influenciam diretamente na quantidade e na qualidade da resposta imunológica gerada pelo sistema imune após a doença. (PRUDENTE et al, 2021)

 

Como medir o nível da sua resposta imune? 

Diante de todos esses fatores, é possível perceber a importância de conhecer como está o desenvolvimento da sua resposta imune ao SARS-CoV-2, tendo informações precisas que permitam um monitoramento mais eficaz de proteção contra a COVID-19. 

Visando contribuir com isso, a Imunobiotech desenvolveu a o ImunoScov19, um teste de imunidade à COVID-19 que possui uma alta sensibilidade (98,8%), tendo uma alta capacidade de detectar corretamente pessoas com anticorpos contra o vírus. 

O ImunoScov19 é um teste que combina precisão de resultado com o máximo de conforto para os pacientes na realização do exame, podendo ser realizado através da autocoleta em casa, sem a necessidade de apoio profissional. 

 

Saiba mais sobre a autocoleta clicando no link abaixo: 

https://imunobiotech.com.br/blog/autocoleta-por-papelfiltro-e-confiavel-/43

 

Para fornecer informações da forma mais precisa possível aos pacientes, a Imunobiotech correlaciona os resultados do ImunoScov19 em três grupos (e quatro níveis) de resposta imune humoral: Imunidade não detectável, Imunidade compatível a Imunidade Cruzada (nível 1 ou 2) e imunidade compatível a pós-infecção ou pós-vacinação. 

Dessa forma, o ImunoScov19 possibilita que os pacientes tenham informações precisas sobre o nível da sua resposta imune e possam direcionar, conjuntamente com seus médicos, decisões mais assertivas relacionadas a sua saúde. 

 

Para adquirir ou ter mais informações sobre o ImunoScov19, clique no link abaixo: 

https://www.loja.imunobiotech.com.br/produtos/imunoscov19/

 

REFERÊNCIAS: 

https://imunobiotech.com.br/blog/imunidade-adaptativa-e-os-testes-para-covid19/28

https://www.capital.sp.gov.br/noticia/saiba-quem-esta-no-grupo-de-alto-grau-de-imunossupressao

https://aps.bvs.br/aps/quais-casos-sao-considerados-imunossupressao-e-podem-tomar-a-vacina-contra-covid-19/#:~:text=A%20imunossupress%C3%A3o%20ocorre%20geralmente%20em,e%20as%20vasculites(1)

 

Khoury, D. S., Cromer, D., Reynaldi, A., Schlub, T. E., Wheatley, A. K., Juno, J. A., Subbarao, K., Kent, S. J., Triccas, J. A., & Davenport, M. P. (2021). Neutralizing antibody levels are highly predictive of immune protection from symptomatic SARS-CoV-2 infection. Nature Medicine, 27(7), 1205–1211.” Neutralizing antibody levels are highly predictive of immune protection from symptomatic SARS-CoV-2 infection | Nature Medicine

 

Arroyo-Sánchez D, Cabrera-Marante O, Laguna-Goya R, Almendro-Vázquez P, Carretero O, Gil-Etayo FJ, et al. Immunogenicity of Anti-SARS-CoV-2 Vaccines in Common Variable Immunodeficiency. 2022. 

 

Fernández J, Bruneau N, Fasce R, Martín HS, Balanda M, Bustos P, et al. Neutralization of alpha, gamma, and D614G SARS‐CoV‐2 variants by CoronaVac vaccine‐induced antibodies. 2022. 

 

Prudente TP, Castro RG, Candido MA, Rodrigues RL, de Souza LM, Roberti M do RF. Antibody response against SARS-CoV-2 in convalescent plasma donors: Can we predict subjects’ eligibility? 2022.

 

Responsável: Rafael Castro 

Supervisão: Kátia Delgado 


ANTERIOR TODAS PRÓXIMA

Avalie sua imunidade à
COVID-19 sem sair de casa

Fácil, rápido e seguro. Adquira seu exame ImunoScov19® e receba em casa, você mesmo pode realizar a coleta e em seguida enviar a amostra para nós.

Ao chegar aqui, a amostra será analisada em laboratório de análises clinicas, independente, que utiliza a tecnologia desenvolvida pela Imunobiotech.

Em até 5 dias após o recebimento da amostra seu relatório de imunidade será enviado por WhatsApp ou e-mail.

  • Peça seu exame
    O material e as instruções de coleta do ImunoScov19® serão enviados diretamente ao seu endereço
  • Colete a amostra
    Assim que receber sua caixa com material de coleta e instruções você deve coletar a amostra - é fácil - basta seguir as instruções e em seguida retornar para análise
  • Receba o resultado
    O resultado do seu ImunoScov19® é enviado em até 5 dias úteis após o recebimento da sua amostra para o e-mail fornecido no formulário de cadastro

COMPRE AQUI