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O avanço de doenças em meio à pandemia de COVID-19

19 de abril de 2022


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O avanço de doenças em meio à pandemia de COVID-19

Nos primeiros momentos do ano de 2020, a sociedade mundial precisou se adaptar em caráter de urgência para combater o surgimento de um inimigo que rapidamente começou a tirar vidas ao redor do mundo: o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19. 

A partir daquele momento, a população e as autoridades mundiais começaram a enfrentar uma das maiores crises sanitárias da história da humanidade e diversos esforços foram realizados, visando frear os impactos causados pela pandemia da COVID-19. Esse momento atípico necessitou que fosse criado uma estratégia de combate ao vírus em que grande parte dos esforços em ciência e saúde fossem direcionados para o combate à pandemia. 

Assim, mesmo com o gradual avanço no controle do vírus SARS-CoV-2, outros impactos começaram a ser sentidos. Além da COVID-19, o avanço de outras doenças foram percebidos e, para evitar que outros prejuízos sanitários fossem causados, o debate acerca do direcionamento de esforços para o combate de outras doenças de forma concomitante à COVID-19 tornou-se necessário.  

 

O crescimento de doenças durante a pandemia ao redor do mundo

Em meio à pandemia de COVID-19, foi possível perceber a disseminação de outras doenças ao redor do mundo. Em conteúdo disponibilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alertando sobre a possibilidade de doenças que poderiam causar novas epidemias e pandemias, foi destacado alguns surtos de doenças que ocorreram ao longo do ano de 2020. Entre elas, é possível destacar o surto de poliomielite no Afeganistão e Paquistão, de chikungunya na Somália e Sudão, de cólera na Somália e Iêmen e de dengue no Paquistão e Iêmen. 

 

Descubra como a pandemia mudou os rumos da ciência e da saúde em nosso conteúdo no blog:

https://imunobiotech.com.br/blog/os-rumos-da-saude-como-a-pandemia-transformou-o-futuro-da-ciencia/46

 

A disseminação de doenças durante a pandemia no Brasil 

No Brasil, também foi possível identificar o aumento de casos de outras doenças em meio à pandemia de COVID-19. Dentre elas, é possível destacar os casos de Chikungunya e Dengue. 

Em relação à Chikungunya, ao comparar com o ano de 2020, o Brasil apresentou um aumento de casos em todas as regiões do país durante o ano de 2021 - porém, vale destacar que o número de mortes ainda apresentou uma queda de 64%.  No total, foram registrados no país 90.147 novos casos e 10 novas mortes. 

No caso da dengue, o número de casos também demonstrou um cenário de preocupação. Isso se deve ao fato do continente americano fazer parte das regiões onde a transmissão endêmica do vírus é relatada, conjuntamente com as regiões do Mediterrâneo Oriental, Sudeste Asiático, Pacífico Ocidental e África (GUZMAN et al, 2016). Em todo o país, segundo o Ministério de Saúde, houve um aumento de 43,9% no número de casos durante o ano de 2022. 

Diante disso, torna-se relevante destacar alguns aspectos dessa doença. Assim, a variação da transmissão do vírus da dengue é influenciada diretamente por alguns aspectos. São eles: precipitação, temperatura, urbanização e distribuição do principal mosquito vetor, o Aedes Aegypti. 

No processo de transmissão do vírus, o mosquito Aedes Aegypti se infecta ao se alimentar de uma pessoa que está passando pela fase viral da doença. Após isso, os vírus ficam incubados no intestino por alguns dias, sendo posteriormente disseminados para as glândulas salivares do mosquito. Após esse processo, quando o mosquito pica uma pessoa, os vírus presentes na sua saliva são introduzidos no sangue do indivíduo, levando à infecção. (GUZMAN et al, 2016) 

 

O aumento dos transtornos mentais durante a pandemia 

Outro fator a ser destacado durante a pandemia é o crescimento do número de casos de transtornos mentais. Segundo a Organização Mundial da Saúde, durante a pandemia de COVID-19, houve um aumento de 25% na prevalência da depressão e da ansiedade em todo o mundo. 

Ainda segundo a OMS, um dos motivos para esse aumento é o estresse causado pelo isolamento social, além das restrições na possibilidade das pessoas trabalharem, estarem mais próximas dos seus entes queridos e de se envolverem com as suas comunidades. Além disso, como fatores que contribuem para esse aumento, é possível destacar a solidão, o medo da infecção, sofrimento, o medo da própria morte e de pessoas próximas, o luto e as preocupações financeiras. Quando relacionado aos profissionais de saúde, a exaustão também foi atribuída como um dos fatores desencadeadores de depressão e ansiedade. 

 

Os cuidados necessários com as outras doenças 

Diante do aumento de casos de outras doenças além da COVID-19 durante a pandemia, é necessário que, assim como realizado contra o SARS-CoV-2, cuidados e prevenções com a saúde sejam realizados. 

Em meio a isso, estar monitorando a saúde contra diversas doenças enfrentadas pela sociedade se torna um hábito importante visando a preservação à saúde. Diante disso, exames diagnósticos são uma forma relevante de apoio à prevenção. Além disso, em relação às doenças infectocontagiosas, alguns hábitos podem ser avaliados pela sociedade e pelas autoridades visando incorporar meios para controlar e prevenir doenças. Alguns exemplos dessas práticas são: a vacinação, o saneamento ambiental, o controle de vetores, a vigilância dessas doenças, entre outros. (ELLWANGER et al, 2021) 

Assim, estipular estratégias para a contenção de novas doenças são essenciais para evitar que novos surtos de doenças com potencial endêmicos e pandêmicos aconteçam. Dessa forma, é necessário que os aprendizados gerados pela pandemia sejam utilizados, analisados e reorientados constantemente, desenvolvendo cada vez mais novos métodos e aprimorando ferramentas já existentes, possibilitando que não apenas se tenha um controle efetivo de doenças, mas também uma prevenção adequada que permita o menor dano possível para os indivíduos. 



 

Responsável: Rafael Castro

 

Suporte técnico-científico: Giovanni Andrade e Guilherme L. T. Nunes

 

Supervisão geral: Kátia Delgado


 

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Referências: 

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021-1/novembro/ministerio-da-saude-lanca-campanha-de-combate-ao-aedes-aegypti-transmissor-da-dengue

 

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/casos-de-dengue-no-brasil-crescem-439-em-2022-segundo-ministerio-da-saude/

 

https://www.who.int/news/item/02-03-2022-covid-19-pandemic-triggers-25-increase-in-prevalence-of-anxiety-and-depression-worldwide

 

http://www.emro.who.int/pandemic-epidemic-diseases/information-resources/epidemic-and-pandemic-prone-diseases-2020-in-retrospect.html#:~:text=In%202020%2C%20the%20world%20had,of%20people%20around%20the%20world.

 

Ellwanger JH, da Veiga ABG, Kaminski V de L, Valverde-Villegas JM, de Freitas AWQ, Chies JAB. Control and prevention of infectious diseases from a one health perspective. Genet Mol Biol. 2021;44(1):1–23. 

 

Guzman MG, Gubler DJ, Izquierdo A, Martinez E, Halstead SB. Dengue infection. Nat Rev Dis Prim. 2016 Dec 22;2(1):16055.


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