Tudo sobre a variante Ômicron da COVID-19: O que é, preocupações e cuidados
WhatsApp30 de dezembro de 2021
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No dia 24 de novembro, a África do Sul reportou à Organização Mundial da Saúde (OMS) uma nova variante do SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19. Dois dias depois, no dia 26 de novembro, a OMS designou essa variante, batizada de Ômicron, como uma variante de preocupação. A partir disso, muitas dúvidas têm surgido em relação a essa nova variante e sobre os cuidados a serem tomados, tornando necessário um maior aprofundamento desse assunto diante do cenário atual.
O surgimento da variante Ômicron
A cepa B.1.1.529, ou como é mais conhecida, a variante Ômicron, foi identificada no continente africano em meados do mês de novembro. O seu primeiro registro, mais precisamente, ocorreu em Botsuana, tendo sido também identificado, posteriormente, em outros países vizinhos, como a África do Sul, país que viria a reportar a presença dessa nova variante à OMS.
Em pouco tempo, a Ômicron já foi identificada em diversos países para além do continente africano, entre eles, o Brasil, onde os dois primeiros casos foram confirmados em testes realizados no dia 25 de novembro, em um casal que se preparava para retornar à África do Sul, dois dias após o desembarque de um deles no aeroporto de Guarulhos, no estado de São Paulo. A chegada desse passageiro vindo da África do Sul havia acontecido um dia antes da notificação mundial sobre a nova variante e, posteriormente a isso, todas as viagens com passagem na África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue acabaram sendo suspensas.
O que é a variante Ômicron?
Com a continuidade da pandemia de COVID-19 no mundo, mesmo com o seu desaceleramento devido ao surgimento de testes e vacinas em tempo recorde, podemos perceber o surgimento de variantes do vírus original SARS-CoV-2. Anteriormente à Ômicron, outras variantes já haviam sido identificadas, como, por exemplo, a Alfa, a Beta, a Gama e a Delta.
Nesse contexto, o vírus SARS-CoV-2 acaba sofrendo mutações devido a alterações na sua sequência genética, contribuindo, dessa forma, para que possa adquirir características diferentes e que, por vezes, podem trazer preocupações em relação à pandemia. Assim sendo, essas mutações podem tornar o vírus mais resistente contra medidas preventivas e/ou com um maior nível de transmissibilidade.
Em relação à variante Ômicron, percebeu-se diversas mutações no vírus que fundamentaram a escolha da Organização Mundial da Saúde (OMS) em identificar a Ômicron como uma “variante de preocupação”. Devido a isso e ao curto tempo para conhecer de forma mais profunda as características dessa nova variante, medidas de prevenção e a ampliação ainda mais veloz da vacinação estão sendo requeridas, visando frear possíveis consequências geradas pela Ômicron.
Cuidados contra a variante Ômicron
Diante da presença da variante Ômicron, tornou-se necessário refletir quais cuidados podem ser tomados. Nesse sentido, as medidas de proteção como o uso de máscaras e o distanciamento social se mantêm como formas de prevenção, independentemente das variantes.
Em consonância a isso, em artigo publicado na MedComm, pesquisadores elaboraram estratégias que podem contribuir para a prevenção contra a variante Ômicron. São elas: Interromper a propagação da variante do SARS-CoV-2 (através das medidas de prevenção já recomendadas), aumentar a cobertura vacinal contra a COVID-19 e desenvolver vacinas específicas para o combate às variantes. (HE, 2021)
Ademais, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) também reforçou a importância de medidas de saúde pública e da ampliação da vacinação como formas de conter o desenvolvimento da pandemia e das variantes do SARS-CoV-2.
Qual a diferença da Ômicron para outras variantes?
Antes do surgimento da Ômicron, o mundo já havia começado a enfrentar desafios em relação a outras variantes consideradas de “preocupação”, como a variante Beta e Delta. Porém, após o surgimento da nova cepa, é possível perceber diferenças entre as características da Ômicron em comparação a outras variantes.
A principal diferença pode ser encontrada no número de mutações. A variante Ômicron apresentou um valor elevado de alterações, sendo mais de 50 no total e mais de 30 mutações apenas na proteína Spike (S). Dessa forma, o número elevado de mutações na proteína S é preocupante, pois essa é a parte responsável pela ligação e a introdução do material genético do vírus na célula, sendo utilizada para o desenvolvimento da maioria das vacinas desenvolvidas contra a COVID-19.
Outro fator que diferencia a Ômicron de outras variantes é a sua transmissibilidade. Dados divulgados em artigo na MedComm demonstraram que, possivelmente, o nível de infecção causado pela variante Ômicron possa ser maior do que a variante Beta e Delta. (He X,2021)
Imunidade e Ômicron
Outro fator relevante para manter os cuidados necessários diante do cenário atual é o monitoramento da imunidade. Ao final do ano de 2021, a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido constatou a ligação entre um maior nível de anticorpos com uma menor probabilidade de infecção pelo SARS-CoV-2. Diante disso, conhecer o nível da sua imunidade torna-se um grande aliado para estar mais seguro no combate à pandemia de COVID-19, pois ao monitorar a sua resposta imune ao vírus SARS-CoV-2, um indivíduo torna-se mais apto para gerir, em conjunto com profissionais especializados, os seus cuidados com a saúde diante do cenário da pandemia.
Em comparação aos testes de imunodiagnóstico usuais, que apenas detectam a presença de anticorpos contra uma porção pequena da proteína S do SARS-CoV-2, o ImunoScov19 possui duas grandes vantagens no monitoramento da defesa do organismo contra a variante Ômicron. A primeira é a capacidade do exame ImunoScov19 de detectar mais de 50 tipos diferentes de anticorpos contra a totalidade da proteína S do SARS-CoV-2, permitindo assim que, mesmo diante de muitas mutações acumuladas na proteína desta nova variante, ainda seja possível identificar anticorpos neutralizantes contra a Ômicron. Além disso, o ImunoScov19 é capaz de identificar o potencial imunológico em três grupos (e 4 níveis) de proteção: Pacientes sem imunidade detectável, pacientes com resposta imune compatível à imunidade cruzada (nível 1 e 2) e pacientes com resposta imune compatível a pós-infecção ou pós-vacinação. Portanto, em um cenário de surgimento com as novas variantes, o ImunoScov19 torna-se um grande aliado para o controle da pandemia.
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https://imunobiotech.com.br/imunoscov19-teste-de-avaliacao-da-imunidade-a-covid-19
Referências:
https://www.paho.org/pt/covid19
https://www.istoedinheiro.com.br/entenda-as-diferencas-entre-as-variantes-omicron-e-delta/
He X, Hong W, Pan X, Lu G, Wei X. SARS‐CoV‐2 Omicron variant: Characteristics and prevention. MedComm. 2021;2(4):838–45.
AIFA. COVID-19 Vaccine Surveillance report 7 Italia. 2021 [Internet]. Available from: https://www.aifa.gov.it/documents/20142/1315190/Rapporto_sorveglianza_vaccini_COVID-19_7_EN.pdf
Responsável: Rafael Castro